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15 de Março, 2021
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Proposto a partir do reencontro de quem escreve consigo mesmo, a obra da jornalista Rafaela Dilly Kich traz insights sobre como ter escrita fluida, leve e íntima, capaz de ajudar a florescer projetos de conteúdo on-line ou aprofundar uma busca interna pessoal

O Nascer da Escrita revela ainda uma tendência que ganhou força principalmente na pandemia quando trabalho e vida pessoal parece que se misturaram

Resultado de experiências, troca de conhecimento e, sobretudo de buscas de respostas, o livro O Nascer da Escrita, da jornalista Rafaela Dilly Kich, chega como inspiração para amantes das palavras e também para quem procura uma forma de expressar ideias e sentimentos por meio das palavras. Apesar de ter sido concretizado em meados de abril do ano passado, quando eclodiu a pandemia do novo coronavírus, o livro de Rafaela começou a nascer muito antes disso, como afirma a escritora, já que reúne percepções de suas próprias vivências enquanto produtora de conteúdo, jornalista e nômade digital - passou o ano de 2019 pelo Brasil viajando e trabalhando. “Sabia que queria escrever um livro e, quando tudo aconteceu, senti que seria o melhor momento para me dedicar a um projeto como esse”, diz a escritora ao se referir ao início da pandemia. A obra, acrescenta, é uma materialização dos insights que obteve na jornada e se propõe a auxiliar pessoas que trabalham no mercado digital, ou que simplesmente queiram se conhecer melhor por meio da escrita.

Com identidade visual da designer Emely Müller, o livro não tem indicação ou restrição de público, no entanto, Rafaela afirma que apesar de ser uma obra para escritoras e escritores, produtoras e produtores de conteúdo e, acima de tudo, para amantes das palavras, indica, sobretudo para mulheres. “Porque acredito que escrever é um ato com potencial de transformação interna e empoderamento muito relevante para nós”, completa.

O Nascer da Escrita revela ainda uma tendência que ganhou força principalmente na pandemia quando trabalho e vida pessoal parece que se misturaram, mas Rafaela lança um olhar diferente, positivo para este cenário. O livro traz relatos que mesclam situações pessoais com questões relacionadas à vivência profissional. “O mundo hoje é líquido - e a pandemia escancarou que, neste Admirável Mundo Novo, vida pessoal e profissional sempre se misturam. Claro que podemos (e precisamos) definir limites para quando termina o expediente. Penso também que, quando empreendemos, o nosso trabalho até parece ocupar parte maior de nossa vida. Só que, de qualquer forma, pela minha experiência, mesmo quando atuava no modelo CLT, não era como se as questões do trabalho ficassem lá no escritório”, relata a escritora, ao afirmar que nunca conseguiu quebrar muito essa barreira, mas entende que pode ser diferente para cada pessoa. “Não somos apenas nós que fazemos o nosso trabalho, ele também nos molda enquanto seres humanos. Assim, tomo todo aprendizado profissional também como lição de vida pessoal”, completa.

O Nascer da Escrita está disponível, por enquanto, em formato digital PDF e pode ser adquirido por este link. Para contato com a autora, o email é rafaela.kich@gmail.com. E para conhecer mais sobre o trabalho e a trajetória de Rafaela, visite o blog e seus perfis no Instagram e LinkedIn.

E para encerrar, um recado extremamente importante de Rafaela: “este suporte financeiro significa muito para uma mulher escritora. Viver da escrita é desafiador e, no Brasil, por muitas razões socioeconômicas, pesquisas indicam que menos de 30% dos autores publicados são mulheres. Agradeço imensamente a quem apoia meu trabalho”.