NOVE MULHERES, NOVE ESCRITORAS E NOVE PERSPECTIVAS SOBRE O ISOLAMENTO SOCIAL
Livro Retratos da Quarentena reúne relatos sobre os dias intensos impostos pela pandemia na visão de nove escritorasUma das melhores ferramentas para atravessar momentos difíceis, colocar para fora o que nos incomoda e dividir experiências, é a escrita. E foi para exorcizar fantasmas dos dias nada fáceis de intenso isolamento, que nove escritoras reuniram relatos de maneira criativa, inovadora e não menos crítica, sentimentos, perdas e dores vividos na pandemia. Assim nasceu o livro “Retratos da Quarentena”, que sai pela editora Símbolo Artesanal, e pode ser um valioso instrumento para passar por esses dias de isolamento com a possibilidade de identificação e empatia . Com coordenação editorial de Silvia Schmidt, também coautora (Mesa redonda sob o signo do bestiário), a obra conta com textos das escritoras Ana Mendes (Palavreados, coronas e outros corações confinados); Alexandra Vieira de Almeida (Quarentena onírica); Claudia Manzolillo (Memórias de uma vida em quarentena); Eliane di Santi (Esquecimento); Maya Falks (Espaços fechados); Rosália Milsztajn (Dias de pandemia); Sandra Godinho (Relato de um sobrevivente); e Teresa Drummond (Se vira nos sessenta: a arte da reinvenção). Para Silvia Schmidt, o objetivo principal das autoras é externar para o público o impacto do isolamento social em tempo real, a experiência simbólica dentro do contexto, além das causas e consequências vivenciadas durante esse período. “As palavras perfeitas para definirem a coletânea são: “atitude, eficiência e arte”. Isto, porque o projeto inicial era desenvolvido para um concurso internacional, que exigia uma escrita histórica reflexiva e literária”, comenta. Silvia diz ainda que a ideia da ilustração da capa, realizada por Alexa Castelblanco, é de uma senhora sentada em frente ao seu computador, simbolizando objetivamente a imagem de nossos dias em modo virtual tentando contato externo, participando de inúmeras lives e realizando trabalhos em home office. “Sem deixar de lado, é claro, o trabalho que, se virtual ou não, muitas vezes na rua, e no front destes dias tristes - tivemos como prática - a gosto ou a contragosto o #ficaremcasa”. O prefácio, quase um novo conto, foi escrito por Alexandra Vieira de Almeida, Doutora em Literatura Comparada pela UERJ. Já a orelha, foi produzida por Maya Falks, escritora reconhecida por seu blog Bibliofilia no qual mantém conexão com nomes contemporâneos da Literatura Brasileira, além de ser autora do livro. Ficha técnica:
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