MUSICALIZAÇÃO INFANTIL PREPARA PARA MUITO ALÉM DA FORMAÇÃO MUSICAL

Podemos ser musicalmente estimulados desde a vida intrauterina e a partir de seis meses o contato com a musicalização já pode promover benefícios

Uma das melhores experiências da vida é experimentar, de algum modo, a música, seja ouvindo ou reproduzindo sons. É fantástico. O melhor é saber que podemos ser estimulados musicalmente desde muito cedo, mesmo: desde a vida intrauterina. E quando falamos em musicalização infantil, saiba que pode começar entre os seis meses e os seis anos de idade. Quem nos explica é Vanessa Frigo, da equipe do Centro de Música Diego Doge, que tem unidades em Novo Hamburgo e Campo Bom (RS). A escola tem tradição na formação musical para todas as faixas etárias e as crianças são um público muito especial.

Mas, será que podemos sair acreditando que um bebê vai desenvolver aptidões para tocar instrumentos musicais? Em tudo há possibilidade, mas cada coisa a seu tempo.


Quando se fala em técnica ou instrumento, a questão é ampla, pois a cada fase da infância a criança deve ser estimulada de maneira diferente e de forma adequada, como diz Vanessa. “Uma criança de um ano não tem condições de segurar um violão, pois o mesmo é grande e pesado para ela. Já uma criança de 4 anos além de conseguir manusear, segurar, já é capaz de dedilhar as cordas e responder aos comandos do professor ou professora”, comenta. Assim, para crianças bem pequenas, de até 3 anos, recomenda-se instrumentos leves e que não apresentem risco a ela. As maiores, entre 4 e 6 anos, já podem e devem manusear instrumentos distintos e de diferentes texturas, peso, mas sempre com supervisão.


Adriane Kunst sempre desejou que as filhas tivessem contato com a música e hoje tem as três filhas, Luísa, 6 anos, e as gêmeas Lívia e Laura, 3, como alunas no Centro de Música Diego Doge. Luísa começou a musicalização aos 3 anos, assim como suas irmãs e hoje faz aulas de violão. Adriane tem descoberto muitos benefícios na vida de suas pequenas a partir da musicalização, principalmente no que se refere ao sentido cognitivo, social, motor, desenvolvimento da linguagem, entre tantos outros. “A Luísa sempre gostou de música e com as aulas ela ficou ainda mais esperta, sociável, amiga, sabe se concentrar, o que ajudou na escola normal também. A música é cultura, porém ela é mais do que isso, ajuda na formação integral da criança”, considera Adriane.


Vanessa afirma que a principal função da música é trazer bem-estar. Na música, diz, a criança vivencia o belo, dá asas à sua imaginação, percebe seus sentimentos. “Deve respeitar o tempo da música e acompanhar seus colegas, desenvolver a habilidade de resiliência e de ser perseverante. A vida é feita de sons e silêncios, e muitas vezes nós como adultos não sabemos respeitar quando precisamos dar pausas”, comenta a professora. A música, continua ela, nos mostra que para tudo tem seu tempo: início, meio e fim. Tem as pausas, as repetições e as modulações. Muito mais do que executar uma música perfeitamente, a aula de música deve tornar a cada pessoa um ser humano um ser melhor.


Sobre o Diego Doge Centro de Música

Inaugurado em Fevereiro de 2011, o Diego Doge Centro de Música tem como objetivo dar oportunidade a comunidade de aprender e conhecer o vasto mundo da música; despertando desde cedo à musicalidade e o talento dentro de cada um e também mostrando que nunca é tarde para se dedicar a algum instrumento.

O Centro de Música conta com 2 sedes. A primeira se localiza na Cidade de Campo Bom na Av. São Leopoldo 1255 - Centro, e sua filial inaugurada em 2017 na cidade de Novo Hamburgo Avenida General Daltro Filho 485- Hamburgo Velho.

Crianças, jovens e adultos podem aprender um instrumento de forma rápida e descontraída, com equipamentos de ponta para que tenham todo conforto e segurança de um trabalho de qualidade. “O Diego Doge Centro de Música acredita que um dos maiores diferenciais que uma escola de música pode oferecer são os próprios professores de música. Eles são os interlocutores principais, que levam os valores para os alunos. Por isso, trazemos a nossa família, músicos e instrumentistas que não sejam somente excelentes técnicos, mas que saibam transmitir valores e conhecimentos de maneira apropriada, didática e prazerosa”, afirma o diretor da casa, Diego Doge.