FELICIDADE É TEMA DE DISCIPLINA OFERECIDA EM UNIVERSIDADE
Disciplina é optativa e está disponível para estudantes de todos os cursos de graduação da Universidade Feevale. Busca o desenvolvimento de competências e habilidades para atuação em um mundo em transformaçãoSerá que as pessoas estão buscando a felicidade nos lugares e tempos certos? Atenta a essa realidade, a Universidade Feevale está oferecendo à comunidade acadêmica, a partir deste semestre, uma nova disciplina: Felicidade: a arte do bem viver. O objetivo da Instituição, segundo a Pró-reitoria de Ensino (Proen), é ampliar a oferta de disciplinas que incentivem a formação cognitiva e socioemocional dos estudantes, desenvolvendo competências e habilidades para atuação em um mundo em transformação. Optativa e ofertada a estudantes de todos os cursos de graduação, a disciplina terá carga horária total de 80h – 50 presenciais e 30 online – e as aulas ocorrerão nas quintas-feiras, das 19h30min às 22h15min. A iniciativa é do professor Gabriel Grabowski, com a colaboração de professores das áreas de Psicologia e Filosofia, e apoio do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e de Diretórios Acadêmicos (DAs) da Feevale.Segundo Grabowski, a proposta é que essa disciplina seja diferenciada, tanto no conteúdo como na forma de ofertá-la aos estudantes. “Serão abordados vários assuntos com profissionais de diferentes áreas do conhecimento, priorizando a participação e o envolvimento dos acadêmicos, por meio de diversas estratégias, metodologias e técnicas nos encontros semanais”, afirma. O professor explica que esse componente curricular não será de autoajuda, coach ou fórmulas mágicas de felicidade. “É um estudo sério, com bases filosóficas e científicas. Praticaremos conversações sobre a vida e a melhor maneira de viver. Temos a responsabilidade de nunca enganar, alienar ou negar ferramentas de leitura do mundo que vivemos. Estamos inseridos em sociedades cada vez mais complexas, que não entregam o que prometem e frustram as expectativas dos acadêmicos”, ressalta Grabowski. As pessoas estão mais felizes? Nos últimos 500 anos, a humanidade teve uma série de revoluções impactantes no mundo e na existência humana. O planeta Terra está dominado pelo homem e em alerta climático. A economia, a produção e o consumo cresceram exponencialmente. A ciência, a revolução industrial e a tecnologia propiciam à humanidade poderes sobre-humanos e energia sem limites. A ordem social foi transformada, bem como a política e a vida humana. Mas as pessoas estão mais felizes? A riqueza acumulada pela humanidade nestes últimos cinco séculos se traduz em contentamento e bem-estar? Na opinião do professor Grabowski, tudo indica que não. “Os jovens estudantes estão mais angustiados, inseguros, ansiosos, aflitos e manifestando altos índices de depressão, suicídio e infelicidade. As escolas e universidades estão contribuindo com esse impacto emocional? O tempo de formação acadêmica precisa ser, também, tempo de vida feliz. Não podemos postergar a felicidade para um futuro incerto e improvável. A felicidade precisa estar presente em cada fase e momento de nossas vidas”, conclui Publicidade Publicidade |