CRIANÇAS E ADOLESCENTES: ESPECIALISTA FALA SOBRE RISCOS NA INTERNET

Advogada explica às crianças da importância do uso com limites dos eletrônicos, sem o comprometimento das atividades educativas, lúdicas e sociais

Cada vez mais rápido, e sem que nos demos conta imediatamente, a avalanche de aplicativos, gadgets, games, aplicativos, redes sociais, entre muitas outras conexões passam a fazer parte da rotina de nossos pequenos e adolescentes. E isso pode apresentar consequências, em alguns casos, definitivas, dependendo da forma como essas ferramentas instantâneas são usadas. Registros de bullying, assédio moral e difamação são frequentes nas escolas brasileiras e, na maioria das vezes, há o uso de um ou outro tipo de tecnologia entre essas crianças. Por isso, trata-se de um problema que vai muito além das escolas, afligindo não somente os pais, como também os educadores.

E vem de Curitiba (PR) um exemplo que pode ser seguido em qualquer cidade brasileira: a advogada Gianna Calderari tem percorrido instituições de ensino ministrando workshops e trocando ideias com crianças e adolescentes falando sobre Crimes de Internet. A proposta é apresentar as consequências das ações e os riscos aos quais estão expostas quando navegam na Internet.

É um tema que atrai a todos pela sua contemporaneidade. Todos, professores, pedagogos, pais, escolas e até mesmo as crianças e adolescentes, se mostram preocupadas com o contexto que envolve aparelhos eletrônicos, privacidade, web e os limites.Tratar o assunto de forma atual, clara, objetiva e suas verdadeiras implicações colabora para elucidar um pouco mais um grande dilema da sociedade moderna.

Entre outros alertas, Gianna explica às crianças da importância do uso com limites dos eletrônicos, sem o comprometimento das atividades educativas, lúdicas e sociais. Em linguagem simples e clara, fala sobre o protocolo IP – a identidade de cada computador, que impede o anonimato - e a responsabilidade dos pais sobre os atos dos filhos. "É muito importante que os pais saibam que podem e devem acompanhar o conteúdo acessado pelos filhos, pois além de protegê-los contra eventual abordagem criminosa, são eles os responsáveis pelos atos de seus filhos até que se tornem maiores", alerta.

Dicas da especialista sobre o que não fazer na internet:

- Não fazer check-in;

- Não usar roupas que identifiquem o local onde você frequenta: uniformes da escola, do clube, do país; do futebol;

- Não expor irmãos menores; partes do corpo; a casa ou do local que estão no momento;

- Estar atento ao uso de configurações de privacidade;

- Não compartilhar senhas.