Já deve ter acontecido com alguém que você conhece, ou até mesmo com você. Vem a acusação de uma noite em sinfonia de roncos e a primeira reação é negar, afinal de contas, dormindo, quem percebe estar ou não roncando? Na maioria das vezes, é um familiar que pode informar e buscar ajudar quem sofre de problemas referentes a sono. Essas complicações acabam se tornando uma preocupação compartilhada na dinâmica familiar.
A médica especialista em sono, Cintia Rosa, cita estudos que estão sendo desenvolvidos na busca por
identificar e apontar soluções para problemas na natureza. Uma pesquisa realizada em Israel, por exemplo, apontou que pais que roncam perturbam não somente os parceiros na cama, mas também seus filhos.
Outros estudos já avaliaram a relação entre o sono e os relacionamentos conjugais e constataram que problemas referentes ao sono são capazes de afetar a felicidade dos casais e sua qualidade de vida, além de atingirem a saúde e o bem-estar individual.
Assim afirma a médica, identificar sinais de ronco, cansaço diurno e/ou pausas na respiração durante o sono deve alertar para a necessidade de investigação para apneia do sono, o distúrbio do sono mais comum. Um estudo de 2019, ao analisar diversos países sobre a prevalência da apneia, identificou que o percentual de pessoas com o distúrbio pode chegar a 49,7% da população, no Brasil.
“O diagnóstico pode ser feito por meio de um exame chamado polissonografia, onde se avaliam a frequência e a gravidade das pausas respiratórias durante o sono, entre outras variáveis. Existem diferentes tipos de exames (realizados em casa ou no laboratório de sono) e o médico poderá definir qual o mais adequado para cada caso”, comenta Cintia Rosa, otorrinolaringologista com área de atuação em medicina do sono.
O tratamento padrão ouro para casos moderados e graves de apneia obstrutiva do sono é o uso do CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas)5 e embora muitos pacientes inicialmente se recusem a utilizá-lo, sua decisão pode ser reconsiderada quando se avaliam os impactos não somente sobre a própria saúde, mas para os membros da família.
Além do papel da família no auxílio à identificação da condição, o suporte do(a) companheiro(a) tem se associado a uma melhor adesão aos tratamentos médicos, se correlaciona a melhores expectativas pelo paciente e parece melhorar a adesão ao uso de CPAP.
No Brasil, uma das alternativas para o tratamento da apneia do sono pode ser realizado com equipamentos ResMed, líder mundial de soluções conectadas. Pacientes podem acompanhar sua própria terapia com CPAP por um aplicativo gratuito e fácil de usar, chamado myAir™. O uso de tecnologias para engajamento do paciente, como o myAir, já demonstrou melhorar a adesão ao tratamento.
Websérie
A ResMed, lançou no Dia Mundial do Sono (18 de março), a websérie “Mundo Sonolento”, em que apresenta de forma lúdica e explicativa, como a família pode ajudar a identificar um paciente com apneia do sono (AOS). A websérie é estrelada por Marcelo Laham e Pamella Machado e ela narra a descoberta e a jornada de tratamento de um paciente com o distúrbio. Os oito episódios, estão disponíveis no canal do YouTube e no site da ResMed: https://www.resmed.com.br/.
Sobre a ResMed
A ResMed é a marca pioneira em soluções inovadoras que proporcionam qualidade de vida. A empresa apresenta tecnologias de saúde digital e dispositivos médicos conectados à nuvem que transformam a assistência das pessoas com apneia do sono, DPOC e outras doenças crônicas. Possui abrangentes plataformas de software fora do hospital, oferecendo suporte a profissionais e cuidadores que ajudam pacientes em suas casas ou instituição de saúde de preferência. Ao possibilitar uma melhor assistência, aprimoram a qualidade de vida, reduzindo o impacto da doença crônica e dos custos para clientes e serviços de saúde. Saiba mais em: https://www.resmed.com.br/