O bate-papo realizado recentemente no Sinfonia, em Novo Hamburgo, emocionou os moradores. A conversa sobre recomeço e persistência reforçou a importância da luta pela felicidade, mesmo com a necessidade de enfrentar inúmeras barreiras. O paratleta de jiu-jitsu Jefferson Motta Hippen contou sua história e deixou uma verdadeira lição de vida aos atentos idosos moradores do residencial.
O que poderia ter terminado em tragédia se tornou uma possibilidade de vida nova para o paratleta de 36 anos, que após sofrer um acidente em 2006, precisou ressignificar sua trajetória, que sempre foi marcada pelo esporte.
Hippen passou por 15 cirurgias e viveu cerca de 3 anos dentro de um hospital em tratamento, após sofrer um acidente causado por uma caminhonete que bateu em sua moto. O acontecimento resultou em sérias lesões no pé direito, sendo necessária a amputação. “Faz quase três anos que amputei e foi a melhor coisa que eu fiz, não queria tirar a perna de jeito nenhum, confesso que no início foi difícil e ainda é, mas com o pé daquele jeito era pior”, afirma o atleta que encontrou no para jiu-jitsu motivação para seguir em frente.
De acordo com Hippen sua vida hoje gira em torno do esporte, através dele ganhou respeito, prestígio e admiração, melhorou autoestima, mobilidade e forma de pensar “Aconselho a todos a um dia conhecer a arte suave, pois isto já mudou a vida de muitas pessoas com e sem deficiência”, relata.
Ao todo são 40 medalhas conquistadas, destacando a de campeão brasileiro de jiu-jitsu paradesportivo. “Minha motivação em conversar com as pessoas é mostrar a elas que a vida continua, resgatar quem sofreu algum trauma e salientar que sempre existe um caminho para ser feliz”, revela.
De acordo com Hippen sua vida hoje gira em torno do esporte, através dele ganhou respeito, prestígio e admiração, melhorou autoestima, mobilidade e forma de pensar “Aconselho a todos a um dia conhecer a arte suave, pois isto já mudou a vida de muitas pessoas com e sem deficiência”, relata.
Ao todo são 40 medalhas conquistadas, destacando a de campeão brasileiro de jiu-jitsu paradesportivo. “Minha motivação em conversar com as pessoas é mostrar a elas que a vida continua, resgatar quem sofreu algum trauma e salientar que sempre existe um caminho para ser feliz”, revela.