MÃE SEM LIMITE: Os desafios do amor
O amor perfeito só existe no nome da flor. No mais, é uma construção diária, onde cada um é fundamental para encontrar o melhor caminho para fazer o amor fluir
"Quem sabe, é o momento de amar com mais humor, relativizando as pequenas falhas, valorizando o melhor de cada um e estando verdadeiramente disponíveis para o outro" Por Lola Carvalho* Para o próximo programa, que vai ao ar nesta segunda-feira, 14
de junho, às 22h, vamos abordar os desafios do amor. Um tema sempre atual e
que faz todo o sentido, já que estamos no mês dos namorados. Mas por que amar é tão desafiador? E aqui, não me refiro só
ao amor entre pares. Falo sobre o amor entre pais e filhos, entre irmãos, entre
amigos. Na carta do Apóstolo Paulo ele descreve o amor: “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor
não se vangloria, não se ensoberbece. Não se porta inconvenientemente, não
busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal. Não se
regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo sofre, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.” Esta visão do amor é linda para uma leitura acompanhada de
uma xícara de chá, numa tarde fria e chuvosa. Mas na prática, não vivemos o
amor assim. Afinal, somos seres emocionalmente diferentes e cada um de nós traz
na sua bagagem vivências que vão moldando a nossa forma de enxergar e viver o
amor em todas as suas versões. Amar, pressupõe troca e conexão. E quando isso não acontece,
a convivência se torna vazia, ao ponto de não nos percebermos mais. Amar,
também pressupõe acolher e escutar o outro. E estamos condicionados a não saber
ouvir. Sabe aquele olho no olho, aquela escuta generosa e humilde? Pois é, a
grande maioria foge deste momento. E não ouvir é não conectar com o que o outro
sente. É deixar para lá. É varrer o problema para debaixo do tapete. É não se
importar com o que o outro sente. Amar também é aceitar o outro como ele é. Não é sobre o que
eu gostaria de mudar no outro. É sobre o que eu posso fazer com o que eu sinto
em relação ao que me incomoda no outro. É sobre relativizar. A nossa tendência é que a pessoa se adeque ao que
gostaríamos, mas fazendo isso, ela abre mão de ser quem ela é só para se
encaixar. Pode funcionar por um tempo, mas depois, vai gerar sofrimento. Por outro lado, amar também é ceder. Se eu sei que a pessoa
que eu amo gosta de ser mimada de vez em quando, eu posso tentar achar uma
forma de suprir isso, mesmo que não seja algo natural para mim. Amar também pressupõe diálogo e clareza. Acredito que se
soubéssemos dizer – com amor –o que queremos, todas as relações seriam mais
saudáveis. Estamos vivendo dias muito difíceis. Nunca se fez tão
necessário amar. Nunca se fez tão necessário valorizar quem está ao nosso
lado. Perceber a benção de poder estar cercado de quem amamos e de quem é
importante para nós. Com suas virtudes e seus defeitos. Quem sabe, é o momento de amar com mais humor, relativizando
as pequenas falhas, valorizando o melhor de cada um e estando verdadeiramente
disponíveis para o outro. O amor perfeito, só existe no nome da flor. No mais, é uma
construção diária, onde cada um é fundamental para encontrar o melhor caminho
para fazer o amor fluir. E fica aqui o convite para assistirem o Mulher de Fases Dia 14.06 – segunda-feira Canal 14 da NET/Claro para Novo Hamburgo, Campo Bom,
Sapiranga e Estância Velha Canal 06 da NET/Claro para São Leopoldo Online pelo site www.valetvplay.com APPs valetv.play para Android ou iOS DSI TV CDN TV Clean TV/Clean Net Facebook Instagram Youtube /valetv
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