BAIXA UMIDADE DO AR PODE ATRAPALHAR A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS

Saúde e performance podem ser prejudicadas se não houver cuidados básicos

Pode ser que a gente nem se dê conta, mas ela existe e pode nos afetar bastante: a baixa umidade do ar. Ela provoca dificuldades para respirar, por causa do ressecamento de nossas vias aéreas, além de causar dores de cabeça, taquicardia e cansaço. Estamos vivendo uma fase em que isso tudo se intensifica, pois a umidade relativa do ar fica mais baixa especialmente entre o fim do inverno e o começo da primavera, entre as 12h e 16h.

E todo este contexto pode atrapalhar a execução e os resultados das atividades físicas. Mas, especialistas no assunto dão dicas que podem salvar a prática dos exercícios e garantir bem-estar e saúde. Preste atenção.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade para se exercitar deve estar entre 40% e 70%. Quando o índice está abaixo disso, há desconforto causado pela perda de líquidos por meio das mucosas das vias aéreas, o que compromete tanto a performance quanto a saúde de quem pratica.

Por isso, é imprescindível ser orientado por profissionais que respeite os limites individuais. “Costuma ser preocupante quando baixa a umidade relativa do ar, porque ela provoca o maior ressecamento das vias aéreas, potencializando o risco de infecções, alergias e desidratação”, explica a preparadora física Vanessa Menache, sócia-diretora da AV Treinamento Inteligente.

A preparadora física lista aqui alguns cuidados simples a serem observados para treinar em baixa umidade do ar com tranquilidade:

- Manter o corpo hidratado durante a atividade física. Para isso, beber água antes, durante e depois dos treinos;

- Usar roupas com tecidos leves transpiráveis;

- Evitar treinar em ambiente não climatizado ou ao ar livre entre 10h e 16h.